Fundo Ancestra

A COP30 colocou a Amazônia no centro do debate climático global e reforçou a urgência de integrar clima, biodiversidade e justiça social. O encontro evidenciou maior maturidade institucional no Brasil, com engajamento efetivo do setor privado e protagonismo de comunidades tradicionais. A sociobiodiversidade emergiu como eixo estratégico para uma transição justa, conectando conservação, desenvolvimento local e economia de baixo carbono.

O desenvolvimento da sociobioeconomia nos biomas brasileiros exige estratégias integradas que considerem as dimensões social, ambiental, cultural e econômica de cada território. Ao valorizar o conhecimento tradicional, fortalecer cadeias produtivas locais e criar mecanismos financeiros alinhados à conservação, é possível promover uma economia de baixo carbono que gere renda, mantenha comunidades na floresta e contribua para o enfrentamento das mudanças climáticas.

A bioeconomia é um conceito emergente que está ganhando atenção global devido ao seu potencial para transformar a maneira como usamos e gerenciamos os recursos naturais. Em essência, a bioeconomia envolve a utilização de materiais biológicos renováveis e processos biotecnológicos para produzir alimentos, energia, produtos e serviços de maneira sustentável. Essa abordagem não apenas reduz a dependência de recursos fósseis, mas também promove a circularidade e a eficiência no uso dos recursos.